20 de novembro é o Dia da Consciência Negra.
Esta data veio a existência com o propósito de valorizar e promover a inclusão de pessoas negras na sociedade brasileira.
É difícil alguém se reconhecer como racista, mas sabemos que o racismo ainda é muito evidente em nossa sociedade.
Infelizmente é muito comum pais e cuidadores de crianças, relatarem situações nas quais crianças negras sofrem preconceito racial.
Este tipo de agressão é prejudicial para a saúde da criança.
Por onde começar?
Em primeiro lugar, vamos entender o significado do que é ser antirracista.
Ser antirracista, é se opor a disseminação de qualquer ação racista. É quando se valoriza todas as pessoas e protege as vítimas do racismo, principalmente quando são crianças.
Proteger as crianças, vai muito além de dizer para elas “não ligarem” quando sofrerem algum tipo de discriminação racial.
Esse tipo de agressão, faz com que a criança se sinta desumanizada, culpada, insegura e ofendida. E também, faz com que ela acredite que a ofensa é verdadeira.
Um exemplo bem comum disso é a expressão: “Cabelo feio”.
“Cabelo Feio”
Uma pesquisa recente da Revista TPM, mostrou que se pesquisarmos a frase: “cabelo feio” no google, o algoritmo mostrará diversas pessoas com o cabelo crespo.
Uma criança depois de ouvir algumas vezes que seu cabelo é feio ou ruim por ser crespo, pode acreditar que é verdade e começará a não se aceitar da forma em que deveria.
As crianças, precisam aprender a lidar com seus sentimentos, aprender a se conhecer, para que quando surgir uma situação de preconceito, não se sintam desvalorizadas, mas entendam que a culpa não é delas.
Essas crianças precisam de uma rede de apoio, onde se sintam seguras e aprendam a lidar com este tipo de situação. Além de reforçar a autoestima e ajudá-las a serem emocionalmente saudáveis.
Separamos alguns tópicos para ajudar aos pais e cuidadores de crianças a oferecerem uma educação antirracista.
1 – Entenda bem o assunto
Pesquise, leia, converse com pessoas que já passaram por situações semelhantes. É possível encontrar fontes seguras de informação para entender o problema e evitar situações que podem traumatizar uma criança que é vítima de racismo.
2- Não sinta medo ao falar de racismo
No nosso país as pessoas que são racistas, não se enxergam assim, porém as vítimas do racismo continuam a sofrer a opressão.
Ao falarmos sobre o racismo, ajudamos nossos filhos a enxergar o problema como real e ficará mais fácil ajudá-los a agir de forma diferente.
3 – Incentive convivência com a diversidade
As crianças não nascem com preconceito, elas aprendem. Seja o melhor exemplo para seus filhos, incentive a diversidade.
Mostre que todo tipo de pessoa merece respeito e dignidade.
Aqui estão algumas dicas da Suzanclin Baby para ajudar seus pequenos com esta questão tão importante:
Para Ler
Aprender a lidar com as emoções, irá ajudar os pequenos a saberem qual tipo de tratamento eles não devem aceitar.
Emocionário: Diga o Que Você Sente – Autor: Rafael R. Valcarcel
Da Cor Que Eu Sou – Autora: Andressa Reis
Toinhoinnhoins – Autora: Suaiden Fernanda
Reflexões sobre as emoções e como descrevê-las, a diversidade e uma releitura divertida e contemporânea de Rapunzel.
Para Assistir
Colin Preto e Branco
É uma série que relata alguns episódios da vida do jogador de futebol americano e ativista Colin Kaepernick e em como ele aprendeu a enfrentar estas questões.
E se tudo isto for um exagero?
Se mesmo após ler todo este artigo, você acreditar que não é necessário ajudar as crianças a verem o mundo de forma diferente, tente entender as questões envolvidas, assim fica mais fácil sentir empatia.
Por todos estes anos, aprendemos a respeito da história do Brasil, segundo a perspectiva do homem branco, mas e se tivéssemos aprendido de forma diferente, como estaríamos agora?
Saúde emocional e mental pode prejudicar a criança da infância até a fase adulta.
Se precisar de ajuda profissional, conte com a Suzanclin Baby.
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